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Coxinhas recheadas de costela (#BertzCoxinha wannabe)

Sabe aquelas delícias que a gente deve comer uma ou duas vezes ao ano, no máximo? Pois esta coxinha de costela é um excelente exemplo: deliciosamente calórica. Mas quem é que consegue evitar uma tentação destas de vez em quando?

Tenho uma amiga que costuma dizer que a dieta dela é preparar a própria comida: em vez de comprar 2 quilos de batata palito congelada e jogar tudo na fritadeira elétrica, prefere ela mesma escolher meio quilo de batatas, levar para casa, lavar, descascar e cortar, fritar duas vezes e depois lavar a panela de óleo.

Primeiro porque ela acaba já gastando durante o preparo boa parte das calorias que serão ingeridas. Segundo porque ela sabe exatamente o que está sendo utilizado. E terceiro porque, como dá muito trabalho, ela acaba comendo uma porção menor do que se a batata frita fosse comprada pronta — se preparar meio quilo já cansa, imagina fazer 3 vezes mais! Faz muito sentido e eu gostei tanto da teoria que a adotei para mim.

Bom, voltando à receita, preciso dizer que é uma criação do chef Carlos Bertolazzi. Tudo começou com a coxinha de pato, que já foi provada e aprovada por muita gente (inclusive por mim!).

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Depois do sucesso do salgadinho mais tradicional do Brasil recheado com carne de pato no lugar do frango, ele resolveu usar a carne da costela de porco. Precisa dizer que ficou ótimo também?

Aí que em pouco tempo fiz a Costela suína super fácil duas vezes: uma para testar a receita e outra para produzir o vídeo e acabou que ficou uma sobra em casa. Daí a pensar em uma versão caseira da maravilhosa #BertzCoxinha foi um pulo. Garanto que ficou uma delícia, mas a original do Bertolazzi consegue ser ainda melhor — todo mundo deveria provar!

Coxinhas recheadas de costela (#BertzCoxinha wannabe)

Para a massa de coxinha com batata:
1 xícara de caldo de carne ou de costela
1/2 xícara de leite
1/2 colher de sopa de manteiga
1 batata média cozida e amassada (+/- 1/2 xícara)
1 1/2 xícara de farinha de trigo
1 colher de chá rasa de sal

Para o recheio:
+/- 2 xícaras de costela suína cozida e desfiada

Para empanar as coxinhas:
2 ovos
1 1/2 xícara de farinha de trigo
1 1/2 xícara de farinha de rosca
Sal e pimenta do reino a vontade

Comece desfiando a costela já cozida, descartando o excesso de gordura e todos os ossos. Eu usei uma luva descartável para evitar muita lambança. Coloque em uma tigela e reserve.

Para preparar a massa, coloque em uma panela o caldo com o leite e a manteiga e leve ao fogo médio até aquecer e derreter a manteiga. Adicione o sal, a batata e misture.

Por último, acrescente a farinha de trigo e vá mexendo, em fogo baixo, até a massa engrossar e cozinhar. Retire do fogo e espere esfriar.

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Arrume, em três pratos separados, o ovo ligeiramente batido com um garfo até espumar, a farinha de trigo para empanar e a farinha de rosca. Tempere cada um com um tiquinho de sal e pimenta do reino.

Pegue uma pequena porção de massa, abra na palma da mão, coloque um pouco do recheio e feche modelando em formato de coxinha.

Depois passe pelo trigo, pelo ovo e, por último, pela farinha de rosca. Eu acho que é mais fácil modelar as coxinhas mais bonitinhas depois de empanadas (ficam mais firmes). Fui colocando as prontas em uma assadeira coberta com um plástico.

Dica: se quiser, congele as coxinhas antes de fritar. Leve a assadeira ao congelador até que fiquem firmes e depois armazene em saquinhos plásticos por até 3 meses. Antes de fritar, descongele por mais ou menos 4 horas na geladeira.

Aqueça óleo suficiente para fritar e abaixe o fogo quando colocar as coxinhas para dar tempo de aquecer a carne sem queimar a casquinha. Quando dourar, retire-as e as escorra em papel absorvente.

Para saber se o óleo está em temperatura adequada para começar a fritura, você pode colocar um palito de fósforo ainda não aceso. Quando ele acender, dentro do óleo, você pode retirá-lo e começar a fritura.

Com esta quantidade, fiz 10 coxinhas um pouco maiores que aquelas que a gente come em festas. Para ficarem ainda mais saborosas, acompanhe de um bom molho de pimenta.

É aquariana, curiosa, jornalista e tem uma infinidade de interesses — entre eles, a culinária. Não é chef (nem pretende ser) mas a necessidade de morar sozinha a fez experimentar a alquimia das panelas e descobrir que o fogão não é um bicho de quatro bocas.

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